O canto do vento
O cerrar dos dentes
Desfeitos em raiva.
Almanaque dos disturbios
Minha alma vive dividida,
Entre a divindade ilusória e a ilusão da realidade.
Se não é por eles que vou ser feliz,
Por quem será?
Só vejo numa linha,
E estou presa
As cordas desse cifrão têm-me amarrada.
Mas porque é que a minha morte
Havia de ser injustiçada
Por um punhado de moedas?
Sigo o caminho frio
Em busca do ouro
E prossigo.
Não sei o futuro,
Não sei o fim desse jogo,
Já não sinto o fogo em mim...
26 julho 2006
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