Dizias-me o teu nome e eu ficava contente...
Contavas-me uma história e eu sentia me realizada...
Cantavas-me uma música e eu adormecia...
Sem saber o teu nome como poderia escutar a tua história e ouvir a tua música?
Se isso não fosse importante, para quê te conhecer?
Não posso falar contigo sem saber o teu nome...
Não posso te olhar se não tiveres face...
Continuas a olhar-me,
Mas eu continuo sem saber o teu nome,
Continuo sem escutar a tua história,
Continuo sem ouvir a tua música...
Assim, permaneço infeliz,
Permaneço insatisfeita,
Permaneço acordada...
A cadeira partiu-se, mas podes sentar-te nela,
Podes descansar nela...
Qual o teu nome?
Ainda não sei quem és...
Tenho sono.
21 novembro 2005
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